Amado Zaratustra,
20 de Julho de 2006
Eu sou Zaratustra e venho, de novo, até vós!
Venho, como sempre, transmitir-vos mais alguns ensinamentos adequados às vossas
necessidades actuais.
A vossa sede de conhecimento deve ser satisfeita de acordo com o grau que a lei
permita. Poder-vos-á parecer que já sabem
tudo o que precisam de saber nesta área. Nesse caso, devemos avisar-vos
que estão a ser conduzidos pelo orgulho humano porque é impossível compreender
em profundidade as leis do universo quando ainda se está no vosso nível de
consciência. Só quando recusarem esse orgulho é que o conhecimento real poderá
penetrar no vosso templo, ocupando o lugar que, até então, tinha sido ocupado
por ele. Infelizmente, antes de isso suceder, terão preenchido o vosso interior
com uma infinidade de conhecimentos inúteis e até prejudiciais. Nunca
houve no vosso planeta uma voracidade material e sensorial como a que agora se
verifica, pois, ao contrário do que sucedia no passado, actualmente não existem
interditos de natureza religiosa ou política. Por isso, recebem a oportunidade
de aceder a muitas coisas insalubres e gravemente prejudiciais para a vossa
consciência que, dificilmente, consegue desempenhar a sua função de censor
ético.
Por isso, viemos revelar-vos aquilo que não é útil para a vossa consciência e o
que necessitam para o desenvolvimento espiritual. Contudo, a escolha será
sempre vossa. Não devem esquecer que a
escolha que fizerem determinará o curso do vosso desenvolvimento
individual e o da evolução na Terra.
Não vos são apresentados quaisquer interditos pois deverá ser a lei moral que
existe no vosso interior, a definir aquilo que vos é útil. Para isso,
necessitam urgentemente de desenvolver a qualidade do discernimento pois ela é
absolutamente fundamental para a evolução da vossa alma. Das escolhas que
fizerem nesta vida depende todo o curso posterior da evolução da alma. Ou
avançarão a passos de gigante ou serão deixados para trás no Caminho da
evolução. Embora vos vossa parecer ofensivo, a verdade é que se
continuarem a fazer as mesmas opções de vida, do ponto de vista espiritual,
continuarão ao nível dos Papuas da Nova Guiné, na fase cavernícola do
desenvolvimento da vossa alma.
A generosidade Divina permitir-vos-á continuar a satisfazer os vossos desejos
de passividade, comendo, dormindo e copulando. Afinal, esse estado
de degradação sempre existiu no planeta. Basta olharem para essas
tribos a que chamam selvagens. O seu estado actual deve-se às opções que
fizeram quando chegou o momento de fazerem as suas escolhas. O Caminho evolucionário
foi-lhes fechado. Limitam-se agora a esgotar o karma das suas opções e, em
breve, serão retirados do palco evolutivo do planeta.
Agora, chegou o vosso tempo de fazerem escolhas. É essa
situação que explica o actual excesso populacional que aflige a Terra. Muitas
almas acumularam-se no planeta, em condições pouco adequadas, pois encontram-se
perante a última oportunidade neste ciclo evolutivo. Para algumas, a
questão da escolha não é tão acentuada e ainda podem continuar a existir
confortavelmente e a fazer as suas tentativas de desenvolvimento da consciência
espiritual. Mas, para todos os outros, o actual ciclo temporal está
prestes a encerrar-se, e a sua actual encarnação é fundamental para determinar
o curso da evolução futura da sua alma individual.
Não queremos assustar-vos, mas parece-nos muito importante que compreendam as
opções que se vos colocam, no momento actual, e as consequências que vos aguardam caso as vossas escolhas
forem espiritualmente inadequadas.
Daqui, a nossa total franqueza. De qualquer modo, estamos satisfeitos por
podermos falar-vos directamente sobre estes problemas. Se considerarem não
ser necessário ouvir-nos, a escolha é vossa, pois vivem sob o império da lei do
livre-arbítrio. Contudo, não esqueçam que essa lei tem os seus limites
temporais. Numa época futura, quando outras leis começarem a operar no
universo manifestado, a lei do livre-arbítrio deixará de se manifestar, dado
ter-se encerrado o seu ciclo temporal.
Portanto, o aviso está feito. Para muitos de vós, o tempo é muito
curto, tão curto como o período da actual encarnação. Não percam a
oportunidade de se manterem no Caminho da evolução.
Concordem que, se um filho pura e simplesmente não quiser estudar, chegará um
momento em que os pais não mais insistirão e deixá-lo-ão entregue à sua própria
sorte. Ora, é exactamente isso que fazemos convosco. Mais cedo ou mais
tarde, abandonaremos os nossos esforços e tentativas e vocês colherão os frutos
das vossas escolhas exactamente como o fazem os actuais Papuas da Nova Guiné.
Ponderem cada vez melhor as escolhas do dia-a-dia. No processo do vosso
avanço, as escolhas tornam-se mais fáceis e claras, a ilusão torna-se mais
transparente e as qualidades Divinas que vão desenvolvendo clarificam a
consciência sobre o novo rumo da evolução. Da nossa parte, continuamos
incansavelmente a trazer-vos o conhecimento das leis do universo.
É-vos dada uma dimensão física, mas também uma espiritual. Por que não a usam? Durante quanto tempo mais continuarão sob a influência de impostores que obscurecem a vossa mente e vos forçam persistentemente a fazer escolhas erradas? Tudo o que é necessário para que discriminem adequadamente esconde-se nos vossos corações. Vocês são criados à imagem Divina. Por que o esquecem e procuram sistematicamente no mundo físico falsas orientações para o vosso Caminho espiritual? Não precisam de clarividentes, sensitivos ou cartomantes. Precisam simplesmente de fazer uso desse mecanismo de discernimento que existe em vós. Há milhares de anos que o vosso Eu Superior aguarda que lhe prestem atenção e ouçam os seus conselhos no silêncio do coração. Mas, ao invés, distraem-se constantemente com bugigangas externas, quanto mais não seja para evitar estarem sozinhos convosco próprios.
Fui severo hoje. Mas toda a minha chama e o calor do meu coração estão à
vossa disposição para aquecerem os vossos corações e para os retirarem do frio
e da escuridão da ignorância, em que muitos continuam a permanecer. Fiz o
que tinha a fazer. De agora em diante, não poderão dizer que não foram
visados nem sabiam de nada.
Eu sou Zaratustra com Amor por vós. Esse Amor que motivou
esta conversa.
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