Amado Jesus,
08 de Janeiro de 2007
08 de Janeiro de 2007
Eu sou Jesus e vim
hoje até vós.
Nesta minha visita, gostaria de falar sobre certas coisas que são aceites pela
vossa sociedade no actual estágio da sua evolução. Ao viverem no vosso
mundo, raramente deparam com as coisas sobre as quais deveriam pensar em
primeiro lugar. Preocupam-se com o que vos rodeia. Pensam sobre a
vossa família, no que vestir, no que comer. Apesar da vossa vida ser muito
agitada, pensam que vivem razoavelmente bem, como todos os outros.
Contudo, se pensarem sobre a vida na perspectiva dos ensinamentos que vos dei
há 2.000 anos, nada mudou. Parece que está na hora de eu encarnar
novamente e falar-vos das mesmas coisas de que vos falei então.
Lembrem-se que eu vos disse para não se preocuparem com o pão de cada dia,
coisa que os lírios selvagens fazem muito melhor do que vocês. Os pássaros
não lavram nem semeiam, mas são alimentados. O Senhor pode cuidar de vós
do mesmo modo.
Por que razão é que, estando no topo da escada evolutiva das encarnações
terrenas, dão tanta atenção às necessidades mais triviais? Fizeram um
autêntico culto à volta do vestuário, da gastronomia, da moda, da
aparência.
Nada mudou desde que encarnei num corpo físico há 2.000 anos. Adquiram
muitas coisas modernas - tecnologia avançada, automóveis, computadores - mas a
vossa consciência ainda está no mesmo nível de há 2.000 anos atrás. Ora,
isso é muito triste.
Compreendem onde quero chegar? Dedicam noventa e nove por cento do vosso
tempo a futilidades e inutilidades. Como podem chegar ao Pai Celestial se
estão constantemente preocupado com esses problemas terrenos?
Mesmo quando pensam que se estão a dedicar a Deus - indo à igreja, rezando,
seguindo as normas da igreja - estão
mais preocupados com o que os outros pensam de vós e a observar os que vos
rodeiam, na igreja ou noutros lugares. Quando presencio os vossos serviços
religiosos, fico surpreendido com os pensamentos e sentimentos que escuto e
detecto - é muito raro encontrar sentimentos verdadeiramente Divinos
entre as pessoas, mesmo na igreja. Como regra, vocês vêm à igreja para
resolver os problemas terrenos, para que, juntamente com os vossos familiares,
possam viver e ter uma saúde melhor. Mas, às vezes, ainda desejam o mal
para as pessoas que conhecem. Continuam a resolver os assuntos mundanos
aqui, na igreja. Não pensam minimamente em Deus. Quando se aproximam
do altar com a minha imagem, é só para pedirem alguma coisa que vos falta na
vida terrena.
Pensem nas minhas palavras. Será que falo em parábolas para não
conseguirem perceber o que vos quero dizer?
Digo-vos exactamente o mesmo que há 2.000 anos. Tento fazer-vos entender
que é necessário que pensem na vossa alma, no relacionamento com Deus, e, acima
de tudo, com o Eu Superior. Eu ensinei sobre o convívio solitário com Deus
durante a oração e condenei a hipocrisia. Revoltei-me contra o legalismo e fiz-vos
pensar sobre o espírito. Agora, digo-vos o mesmo. Nada mais vos deve
interessar, excepto o vosso relacionamento com Deus.
Somente quando encontram uma satisfação
completa na comunicação com Deus no vosso interior e ficam com isso plenamente
satisfeitos e felizes, só então encontram o verdadeiro Deus. Nesses momentos,
começam a sentir a minha presença.
Estou sempre ao vosso lado. É apenas o vosso estado de consciência e as
preocupações com os problemas quotidianos que nos separam. Aspiro
intensamente à nossa comunicação! São tão raros os momentos em que consigo
iniciar uma conversa directa com alguns de vós! Fico muito feliz durante
esses momentos. Estou muito ciente do facto de que qualquer pessoa que
tenha tido essa experiência de contacto directo comigo nunca mais será capaz de
viver a vida de modo costumeiro. Buscarão a solidão e o contacto interno
comigo e não mais serão capazes de se imaginarem a si mesmos e à sua vida sem
essa comunicação. A alegria calma e serenidade que essas pessoas emanam na
sua vida tem um efeito mais poderoso do que quaisquer sermões ou
homilias. Tais pessoas são exemplos vivos da sua unidade interna comigo e
com o Eu Superior.
Os melhores e mais dedicados cristãos são aqueles que
alcançaram essa unidade interna na quietude dos seus corações. Entretanto,
há outros que parecem exalar serenidade, amor e graça. Mas um breve olhar
é suficiente para discernir o seu grau de hipocrisia. Gostaria que
conseguissem desenvolver o dom do discernimento no vosso coração e fossem capazes
de identificar os lobos em peles de ovelha, por mais bonitas que sejam as suas
palavras e por mais simpáticas que pareçam ser as suas acções. Muitas
pessoas parecem fazer as coisas certas como falar de Deus e ir à igreja, mas,
nos seus corações, estão mais longe de mim do que as que não exibem a sua fé, mas que cumprem os mandamentos do
Pai nos seus corações.
Vim lembrar-vos que o ensinamento que vos dei há 2.000 anos
ainda hoje é importante e relevante. Quero recordar-vos que fui
crucificado pelo ensinamento que vos trouxe. Se viesse e pregasse hoje,
estaria sujeito à mesma perseguição dos escribas e fariseus que estão na
igreja. Há sacerdotes verdadeiros, mas há muitos mais que são
falsos. É por isso que quero que distingam entre eles e não condenem, de
modo uniforme, a igreja e os seus membros. O ensinamento correcto pode ser
deturpado quando é transmitido através de corações humanos impuros. Isso não
significa que o ensinamento esteja errado. Primeiro de tudo, busquem a
Deus em si mesmos, no interior do coração. Quando alcançarem a harmonia
interior com Deus, não temerão quaisquer lobos em peles de ovelha ou
pseudo-pastores.
Fiquei contente por vir neste dia e por vos lembrar os meus ensinamentos
através desta Mensageira.
Eu sou Jesus.
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