Amado Vairochana,
16 de Abril de 2005
16 de Abril de 2005
Eu sou
Vairochana e venho até vós através desta Mensageira.
Sou um Buda de um dos Raios Secretos, e pertenço à Mandala dos Cinco Buddhas
Dhyani [1].
Também sou um membro do Conselho Kármico.
Hoje trago-vos algumas informações sobre os raios secretos.
Talvez nem toda a gente saiba que, para além dos sete raios principais que
correspondem aos sete chakras básicos localizados ao longo da coluna vertebral,
também existem certos raios secretos cujos chakras alternam com os chakras
básicos.
Através dos ensinamentos fornecidos no passado, sabereis que os chakras dos
raios secretos "estão focados nas palmas das mãos, pés e no lugar que foi
perfurado com uma lança, quando Jesus se encontrava na cruz.”
O meu chakra encontra-se localizado entre o chakra do plexo solar e o chakra
cardíaco. Eu aponto a este chakra com um gesto das minhas mãos quando estou
retratado como uma estátua.
Hoje gostaria de vos dar ensinamento sobre o chakra localizado no centro do
peito.
Este é o chakra central e é activado apenas em quem tem um grande nível de
mérito no seu passado, confirmado na encarnação actual. Este chakra faz uma ligação directa
com a Presença EU SOU, a vossa Mónada Divina.
Este é o chakra dos Budas e dos Boddhisattvas.
Alguém que tenha acesso às energias deste chakra pode utilizar o seu poder para
transmutar não só o seu karma, mas também o karma do mundo.
Este processo
de transmutação é, na verdade, uma das funções principais dos Budas e
Boddhisattvas no seu serviço ao mundo e à humanidade.
As orações
dos Budas correspondem, na verdade, às pulsações dos chakras. Estas orações tornam-se acessíveis
somente aos que têm o seu karma totalmente equilibrado e fizeram voto de servir
a humanidade.
Cada Buda que
se encontra agora encarnado carrega sobre os ombros uma enorme porção do karma
planetário. É por isso que
muitos seres que possuem o nível de consciência de um Buda aspiram à encarnação
física, como forma de passar pelas iniciações necessárias para activar os seus
chakras e para servir o mundo.
Muitos são os Budas que estão agora encarnados na Terra. E cada um consegue purificar o karma
num espaço de muitas centenas e até milhares de quilómetros em seu redor
através do seu serviço abnegado. A
acção de um tal Buda substitui o serviço de dezenas de milhares de devotados
monges e pessoas virtuosas.
A consciência humana não é capaz de detectar o nível de mérito de um Buda. Mas cada Buda encarnado, quando
encontra um irmão em serviço e comunica com ele, em poucos minutos, é capaz de
reconhecer as vibrações familiares que se manifestam em todo o seu ser - o tom
da voz, os gestos, e mesmo a forma de vestir e de se comportar.
O principal problema que os Budas encarnados encontram na sua vida diária é a
grande quantidade e intensidade de vibrações densas e baixas do mundo
circundante. Eles não conseguem
estar nas grandes cidades entre massas humanas. É por isso que escolhem habitar
locais solitários, tais como montanhas e lugares remotos da natureza. No entanto, o princípio básico do seu
serviço como Budas é a iluminação da humanidade. Portanto, tanto quanto as
circunstâncias externas o permitem, eles encontram-se com as pessoas e
ministram o seu ensinamento.
Apesar disso, muitos deles não se encontram com as pessoas comuns durante toda
a sua vida, de modo a permanecerem em lugares onde os seus chakras possam
trabalhar com todo o seu poder, canalizando Luz para o mundo físico denso.
Hoje revelei-vos algumas informações relacionadas com o serviço dos Anciãos às
pessoas comuns de que elas nem sequer suspeitam. Seria estranho, se neste momento
difícil para a Terra, os Anciãos contassem apenas com as orações dos neófitos,
aqueles que dão ainda os primeiros passos no Caminho de regresso a Deus. Eles são tão hesitantes e instáveis,
as ilusões do mundo material dominam-nos ainda tão completamente que se
esquecem, com frequência, de Deus e do Caminho que a Ele conduz.
Mas não
julgamos essas pessoas severamente. Cada
uma faz a sua parte do Caminho e faz o seu melhor de acordo com o seu nível de
mérito. Na verdade, esses neófitos não têm qualquer significativa
responsabilidade kármica nas suas acções, até mesmo, às vezes, nas que estão
profundamente erradas. Essas
acções levam à multiplicação da ilusão e expressam-se na realização de muitos
rituais externos que desviam a atenção da essência fundamental da natureza de
Deus.
No entanto,
existem pessoas que atingiram um nível significativo de mérito no Caminho e que
o usam conscientemente para a manifestação de sinais externos de poder e
autoridade. Manipulam os
neófitos que de nada suspeitam, chegando mesmo a utilizar a energia das suas
orações para os seus propósitos mercenários.
Essas pessoas, os falsos mestres, criam um pesado karma que lhes
valerá uma justa retribuição kármica.
Quanto maior o nível de mérito atingido, maior a responsabilidade kármica dos
que se afastam do Caminho Divino e que, pior ainda, desviam os outros desse
Caminho. Portanto, a única maneira de quem aspira sinceramente a Deus se
defender do perigo destes falsos pastores é purificar os seus corpos,
pensamentos e sentimentos de modo a obter a clareza de visão e discernimento
que lhes permita distinguir, em cada situação, o trigo do joio.
Estou plenamente consciente do facto de que é muito difícil fazer essa
identificação apenas com o recurso à consciência externa. Mas asseguro-vos que, nos íntimos
recessos da vossa alma, sabem perfeitamente que são verdadeiros portadores da
Energia Divina e são capazes de distinguir entre os que usam essa Luz para
ajudar dos que procuram viver à custa dessa Luz. Conhecendo este facto, devem
enfrentar a responsabilidade kármica de não permitir que a vossa Luz pessoal
seja utilizada como elemento de apoio a tais falsos pastores.
Certamente que entenderam o que disse.
É grande a responsabilidade kármica dos que, tendo reconhecido um
falso pastor, continuam a disponibilizar a sua Luz em seu apoio, por motivos
relacionados com o ego.
Nem mesmo eu
me quero atrever a prever as consequências kármicas que os falsos professores
atraem sobre si próprios por, conscientemente, afastarem pessoas inocentes do
verdadeiro Caminho. Dei-vos hoje informações sobre a necessidade de se
consciencialização da existência de falsos mestres e sobre a discriminação
necessária para distinguir os verdadeiros dos falsos. E, tendo recebido este
conhecimento, deverão ser capazes de escolher os vossos instrutores de forma
responsável, daqui em diante. Ver
e observar. Em situação de
dúvida, podem sempre fazer um apelo sincero aos Anciãos ou aos Mestres com quem
sintam uma mais profunda afinidade e ligação interna. Certamente que receberão
ajuda. Receberão um qualquer sinal que
vos permitirá detectar a essência
interior do professor que seguem.
Precisam
apenas de confiar um pouco mais na vossa parte superior. Ah, são muito mais do que o reflexo
que todos os dias vêem quando se olham ao espelho. Na realidade, todos são poderosos
seres espirituais que vieram a este mundo para obterem uma experiência humana. Foi a vossa alma que escolheu as
circunstâncias da encarnação actual, mesmo antes do seu início.
E sabiam que
independentemente da dureza do caminho, a vossa missão assumida seria a de
contribuir para a expansão da consciência das pessoas em vosso redor.
Eu vim hoje ajudar a despertar a memória das vossas almas para as
responsabilidades a que se comprometeram perante a encarnação actual.
Então deixem de lado os brinquedos com que ainda se entretêm, mesmo depois de
terem atingido a idade adulta. É tempo de se tornarem espiritualmente
adultos de modo a elevarem a vossa consciência até ao nível de uma pessoa
madura e assumirem a responsabilidade não só perante vós mesmos, mas sobretudo
perante aqueles cujo nível de consciência é inferior ao vosso.
Lembrem-se que o maior entre vós é aquele que serve aos outros mais do que
tudo. O maior servo da
humanidade é um Buda sentado humildemente na pose de meditação nas montanhas
transmutando o karma do mundo com a ajuda dos seus chakras.
Não peço que se sentem na posição de meditação e que tentem transmutar o karma
do mundo. Cada um de vocês
nasceu exactamente no lugar, no país e nas circunstâncias externas adequadas
para que possa exercer, de modo óptimo, o seu trabalho de ajuda. As pessoas e
as circunstâncias em que vivem são precisamente as que necessitam da vossa
ajuda.
Deixo-vos
então sozinhos com os vossos pensamentos sobre os ensinamentos que receberam
hoje.
Sou
Vairochana e estive convosco hoje.
[1] Para o iniciado, a mandala dos Cinco Budas Dhyani representa um diagrama cósmico tanto do mundo como de si mesmo. É uma ferramenta para o crescimento espiritual e uma experiência
mística de um mapa para a iluminação, saturado com possibilidades divinas.
Sem comentários:
Enviar um comentário