Amado El Morya,
21 de Junho de 2005
EU SOU El Morya e venho até vós novamente.
21 de Junho de 2005
EU SOU El Morya e venho até vós novamente.
A situação que ocorreu durante a recepção do meu ensinamento passado [1]
recordou-me o facto de que as forças opostas mantêm a sua prontidão para o
combate e procurarão tirar vantagem de qualquer lacuna na nossa defesa. Três
destacamentos de anjos/devas, 144 anjos em cada um, garantem as boas condições
de recepção de cada ensinamento. Além disso, as legiões do Arcanjo Miguel
estão também muito envolvidas. Mas, apesar deste muro aparentemente
impenetrável, as forças da escuridão conseguem ultrapassar-nos nos momentos
mais inadequados.
Bem, este mundo representa um campo de batalha entre duas forças opostas. E
até que o sentimento de conflito seja erradicado da consciência do último
indivíduo encarnado, o conflito continuará.
Quando ascendem para um nível mais alto de consciência, podem notar que tudo o
que antes vos separava dos vossos inimigos e rivais parece perder o seu
significado. É porque ficam completamente rendidos à beleza e à
omnipotência da Verdade Divina que, de repente, surge à vossa vista. E,
nesse momento, ficam totalmente incapazes de sentir qualquer sentimento hostil,
uma vez que experimentam a unidade com cada partícula de vida. E
tornam-se capazes de sentir a sua dor. Percebem que qualquer sentimento de
conflito, ódio ou antipatia não são de origem Divina e que as pessoas que estão
sob a sua influência devem apenas ser lamentadas. E entenderão que as
poderão ajudar. Rodeá-las-ão com o vosso sentimento de amor e compreensão
e dar-lhes-ão uma partícula da Energia Divina que permitirá que o esse rival
sinta o vosso amor.
Assim como o sol que irrompe das nuvens é capaz de vos enviar um raio de
esperança e dotar-vos com um sentimento de amor e compaixão, também vocês
poderão fazer o mesmo a quem encontrarem na vossa vida.
Acreditem em mim, só o Amor é capaz de derrubar todas as manifestações
negativas do vosso mundo.
No entanto, eu gostaria de voltar ao tema da nossa conversa
interrompida - sobre a qualidade da Liberdade, da Liberdade Divina e o modo
como ela é compreendida pelos Anciãos.
A compreensão da liberdade como permissividade total e
ausência de restrições é uma distorção da qualidade da Liberdade Divina
inerente aos Anciãos.
Do mesmo modo que, no vosso mundo, existem restrições à manifestação de desejos
insaciáveis susceptíveis de prejudicar outras pessoas, também existem tais
restrições no Mundo Divino.
E a barreira energética que separa os nossos planos não pode admitir que,
indivíduos que ainda não sujeitaram a sua consciência às leis que regulam este
universo possam aceder ao nosso mundo.
Nenhuma imperfeição, incluindo a qualidade da liberdade imperfeita que está
presente nas mentes dos mortais, consegue penetrar a barreira energética que
nos separa. E para que sejam capazes de a superar, devem desistir de
todas as qualidades e manifestações não-divinas do vosso ser e substituí-las
por modelos e manifestações perfeitas.
À medida que forem executando esse trabalho difícil sobre si mesmos, ir-se-ão
libertando das energias negativas contidas na vossa aura, que se irá
sintonizando com a Realidade Divina. A abertura dos chakras e o nível das
vossas vibrações permitir-vos-á habitar o nosso mundo - nas oitavas etéricas -
por um tempo curto e, com o tempo, quando confirmarem as vossas conquistas e
corroborarem o nível atingido (pela aprovação nos testes a que vão sendo
submetidos), adquirem o direito de estar presentes entre os Anciãos e
tornarem-se um de nós.
É em troca da rejeição da compreensão imperfeita da liberdade humana que
adquirem a Liberdade Divina – que não é sinónimo de permissividade, mas de
subordinação voluntária do ser à Lei perfeita que rege este universo. Só
então acedem a esse tipo de Liberdade que vos permite superar as barreiras
entre os mundos e aceder a qualquer informação. Serão capazes de aceder
às nossas bibliotecas e de ler os registos Akáshicos. Terão acesso a
todas as informações que a vossa consciência possa absorver. É por isso que a
vossa consciência é a única restrição de acesso à Divina Liberdade.
Se o vosso nível de consciência não é alto, mas o desejo de
viajar para outros mundos for grande poderão deixar o corpo físico e viajar no
mundo astral. Mas nunca deverão esquecer que o vosso nível de consciência
é o verdadeiro limitador e que só poderão viajar para mundos com um nível de
vibrações semelhante ao vosso.
É por isso que vos dizemos que todos os mundos vos estão abertos. Mas também
que a principal tarefa é cuidarem do nível da vossa consciência e aspirarem a
libertar-se das imperfeições que impedem o desenvolvimento espiritual.
No entanto, nunca devem esquecer que, enquanto permanecerem
no mundo material manifestado, são possíveis algumas distorções nesta esfera de
actividade como em qualquer outra. Poderão dominar a técnica de saírem do
corpo ou recordarem a experiência de vidas anteriores. Mas se ainda não
tiverem atingido um certo grau de pureza dos quatro corpos inferiores, as
viagens serão realizadas apenas no âmbito dos níveis dos planos astral e mental
que estiverem em consonâncias com as vossas vibrações. E não serão
capazes de beneficiar destas viagens para o desenvolvimento da vossa alma.
Esses exercícios poderão ser semelhantes aos percursos dos
toxicodependentes que, com a ajuda de diferentes substâncias químicas,
conseguem separar os corpos físico e astral, mas sem qualquer proveito nem
controle.
Contudo, as descrições de histórias e experiências de viagens
a outros planos e mundos deverão passar pelo crivo da vossa capacidade de
discriminação.
Nunca se esqueçam que o semelhante atrai o semelhante. Por essa razão,
observem sempre com atenção o modo de vida e as acções das pessoas que vos
falam sobre as suas experiências extra corporais, para que possam ter uma
opinião mais clara sobre o tipo de mundos que essas pessoas podem realmente
visitar.
Apenas o aperfeiçoamento espiritual tem importância. Os vossos apegos aos
planos físicos, astral e mental serão superados com o tempo porque os níveis
inferiores do universo não podem dar à alma o conhecimento de que necessita.
Podem andar muito tempo perdidos num vale, mas nós chamamos-vos
constantemente para o pico – o pico da Consciência Divina.
Fiquei satisfeito com a nossa conversa de hoje.
EU SOU El Morya e despeço-me de vós por agora!
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