MORYA - 10 Janeiro 2007 - Um ensinamento sobre a Devoção

Amado El Morya,
10 de Janeiro de 2007 

EU SOU El Morya e venho até vós neste dia!

Eu venho anunciar-vos a conclusão do actual ciclo de ditados que temos vindo a dar através da nossa Mensageira. 

Assim, o ciclo foi concluído. E esperamos sinceramente, que os esforços e a energia que despendemos para transmitirmos as nossas mensagens não tenham sido perdidas. Deverão relê-las e aquilo que não perceberam à primeira vez, percebê-lo-ão a partir da segunda, terceira ou quarta vezes. 

Fiquem seguros que muitas das Verdades óbvias em que os vossos olhos já nem reparam porque vos parece que já as ouviram muitas vezes, se as examinarem sob outro ponto de vista, revelarão coisas que vos tinham passado totalmente desapercebidas.  Sim, a verdade pode ser percebida de forma bastante diferente quando experimentam aquilo que lêem nas vossas vidas. E a diferença é que, quando se abrem à Verdade Divina por si mesmos, no interior do coração, e não apenas porque leram sobre ela, então essa Verdade nunca mais vos deixará. Nesse momento, tornar-se-ão um portador dessa Verdade. Ela será inerente ao vosso ser como parte inalienável de si mesmos. É esse estado de consciência que nos esforçamos que consigam alcançar. Não nos interessamos que digam a Verdade da boca para fora, mas que a encarnem na vida. 

Infelizmente, não há muitas pessoas assim. Apenas alguns de vocês são capazes de dedicar integralmente as suas vidas à realização dos nossos preceitos e ao serviço desinteressado. 

Sabemos tudo sobre vocês e conhecemos os que são capazes de cumprir as nossas directrizes e fazer o nosso trabalho no plano físico. 

Cada um de vocês está sob o nosso controle e observação. E muitos que já tinham recebido toda a extensão da nossa confiança, não encontraram forças para continuar o trabalho e deixaram o Caminho. Cada vez que entrarem em contacto connosco e receberem a nossa confiança, saibam que não é por acaso. Para que isso tivesse acontecido, tiveram que o merecer ao longo de muitas encarnações e tiveram que assumir trabalhar connosco antes mesmo da actual encarnação. 

Mas o mais decepcionante é quando merecem a nossa confiança e recebem as nossas credenciais, e depois fogem das obrigações que assumiram. A vossa mente poderá sempre arranjar desculpas . Mas o coração nunca vos enganará e far-vos-á sempre sentir o peso dos compromissos incumpridos. 

Não gostaria de estar no vosso lugar. Porque não há nada mais grave do que trair um trabalho sagrado em prol da vida  na Terra. 

Também vos vim recordar dos compromissos assumidos. E se, até ao final do ano, alterarem as vossas decisões e retornarem para a realização das vossas obrigações e deveres, então seremos vossos defensores perante o Conselho Kármico e tentaremos mitigar as consequências kármicas dos vossos erros  passados. 

Há muito poucos verdadeiros servos em encarnação. É por isso que é insuportável observar-vos um por um a recusarem-se cumprir o seu dever e a correr atrás das miragens do mundo. 

Acreditem em mim quando vos digo que não há nada no mundo físico que se compare com a alegria de servir, com a satisfação do dever cumprido após o trabalho realizado. E quando retornarem para as oitavas etéreas de Luz, após a partida do plano físico, milhões de seres de Luz de todo o universo apressar-se-ão a dar-vos provas da sua estima e a agradecer-vos o trabalho desinteressado durante o período de encarnação terrena. 

Não sigam o exemplo dos que gostam da exposição pública. Muitos dos nossos dedicados funcionários têm estado à espera durante toda a sua vida para desempenharem o seu pequeno papel. E o que parecia ser insignificante, por vezes, leva à alteração da situação num país, e, às vezes, em todo o mundo. 

Portanto, ouçam o coração atentamente. Não terá chegado já a hora de começarem a manifestar o vosso serviço pela vida? 

Dar-vos-emos com prazer toda a ajuda necessária. Encontraremos a melhor maneira de trazer à vossa consciência externa, o conhecimento da tarefa que vos trouxe à encarnação. Mas quando chegar a altura de agir, não choraminguem, não se vitimizem,  não se lamentem – façam o que têm de fazer.

Não há nada no mundo que possa parar os verdadeiros colaboradores quando tomam real consciência das tarefas da sua vida. 

Portanto, tentem conservar sempre a devoção e a prontidão. Treinem-se constantemente. Treinem os músculos internos, que vos permitirão actuar, quando parecer que as últimas forças já se esvaíram. 

Há sempre possibilidade de heroísmo na vida. Os vossos feitos talvez não sejam apreciados pela consciência exterior das pessoas, mas o vosso talento será apreciado no céu. Porque só aqui se conhece o valor desses feitos heróicos que executaram, quantas vezes em condições insuportáveis no plano físico. 

Fiquei satisfeito vos dar este pequeno ensinamento sobre a Devoção. Fiquei particularmente feliz por ter sido eu a encerrar o actual ciclo de ensinamentos através da nossa Mensageira. 

E ficarei ainda mais satisfeito se tivermos novas oportunidades para nos reencontramos.

Gostaria de agradecer a Tatyana todo o serviço prestado. 

EU SOU El Morya, aquele que vos ama e tem fé e esperança em vós.