Mestre Hilarion
18 de Dezembro de 2009
EU SOU Hilarion. Vocês conhecem-me. Sirvo
o raio da Verdade, da Cura e do Conhecimento Divino.
A Verdade, a Verdade
Divina, como vocês e as gerações anteriores a imaginam ou imaginaram, é sempre a
mesma Verdade Divina, mas apresentada de maneiras novas. E não só isso - cada
pessoa interpretá-la-á de forma diferente, em função da sua experiência,
sensibilidade e maturidade. E mesmo assim, quando duas pessoas falam da mesma
coisa e acham que se entendem mutuamente, torna-se evidente passado algum tempo,
que estão a falar de coisas diferentes. Às vezes, as pessoas falam a mesma língua,
com palavras claras e não se entendem.
Tudo isso prova que cada
pessoa se encontra na sua própria etapa de conhecimento da Verdade Divina, e por
mais esforços que faça para compreender outra etapa do conhecimento dessa Verdade,
dificilmente será capaz de o fazer.
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É por isso que, continuamente vimos até vós, e tentamos transmitir-vos uma pequena parte da Verdade Divina, de maneira que todos a possam entender à sua escala e a possam aplicar na vida.
É por isso que, continuamente vimos até vós, e tentamos transmitir-vos uma pequena parte da Verdade Divina, de maneira que todos a possam entender à sua escala e a possam aplicar na vida.
Não nos cansamos de vir constantemente dar
este conhecimento que, parece já ter sido dado anteriormente mas, de cada vez
que chegamos, há sempre pessoas que descobrem algo de novo para si. É por causa
delas que vimos. Esta Verdade que se vai tornando gradualmente acessível para a
consciência de algumas pessoas, quando o tempo chegar, conseguirá abranger o
mundo. E nesse momento, ninguém mais se surpreenderá com um conhecimento que,
não muito tempo antes, tinha sido visto como assustador e fantasista pela
maioria das pessoas. Como exemplo, podemos referir que, hoje, a todos é
familiar desde os bancos de escola que a Terra é redonda e que gira sobre si
própria. Ainda há bem poucos anos, esta afirmação inocente teria levado muitas
pessoas à fogueira.
Mas os tempos mudaram e isso já não acontece. No
entanto, há uma série de outros meios de que as sociedades dispõem para se
livrarem dos filósofos irritantes que anunciam Verdades evidentes por si mesmas
e exigem a sua aplicação na vida. Há muitas pessoas que não aceitam as verdades
mais simples. Verdades que ninguém coloca em dúvida. Por exemplo: Respeita o
teu próximo como a ti mesmo! Não desejes mal aos outros! Não invejes
terceiros! Não roubes! Não durmas com o cônjuge de outros; Não tires
a vida a ninguém!
Estas verdades não causam
dúvidas a ninguém. No entanto, tudo o que acontece no vosso mundo, tudo o que é
permanentemente referido pelos vossos meios de comunicação de massa é exactamente
o oposto de tudo isto. Parece que a Verdade tem uma vida própria, enquanto que
a sociedade humana funciona de acordo com leis e critérios que lhe são alheios.
Acham que a existência destes dois pesos e medidas na forma de pensar e agir
corresponderá à vontade Divina? E se não corresponder, então mais cedo ou mais
tarde, será colocado um fim a esta situação.
Olhem para a Idade Média! Quantas pessoas foram
queimadas em fogueiras e sujeitas a torturas. Isso, certamente, parecer-vos-á
desumano e uma manifestação de ignorância. No entanto, basta recuar algumas
dezenas de anos para nos lembrarmos dos campos de concentração na Alemanha e nas
repressões em massa na Rússia. Lembrem-se também das Primeira e a Segunda
Guerras Mundiais. Milhões de pessoas foram vítimas dessas manifestações da
ignorância humana.
A massa da humanidade ainda permanece tão
ignorante como na Idade Média. Há indivíduos que mantêm padrões internos de
comportamento e pensamento que correspondem a um nível Divino. Enquanto outras
riem abertamente de Deus e da fé. Como podem estas pessoas coexistir nas mesmas
cidades? Como podem viver na mesma casa? E como é que se pode sincronizar tudo
isto com os princípios Divinos referidos pelos Mestres?
Na verdade, a Terra atravessa actualmente um
período muito escuro. Só que, agora, isso é uma situação necessária e normal,
pois este é exactamente o momento em que decorre o processo de separação entre
as sementes e as ervas daninhas. Todos os seres humanos têm a oportunidade de
manifestar a sua própria natureza interior. E todos estão a fazer a sua escolha
conscientemente. Muito poucos são os escolhidos, capazes de aderir aos padrões
Divinos de conduta, por viverem encerrados numa atmosfera de pressão emocional
e mental gerada pelas multidões e pelos meios de comunicação de massa.
Este é um retorno à Idade Média e um grande
declínio da moral e da cultura. E, do mesmo modo que apenas uma pequeníssima
percentagem das sementes gerará novas plantas, também apenas uma pequena percentagem
dos indivíduos humanos será capaz de continuar a sua evolução, rompendo com a máquina
trituradora da consciência de massa.
Neste momento da história, vocês devem passar os
vossos desafios e testes, sem se separarem da vida quotidiana. E o vosso Caminho
da Iniciação passa por viverem na sociedade que vos rodeia. Pensem nisso. Mas
pensem também que não é importante que tudo esteja podre em redor e o mundo tenha
enlouquecido. O que é realmente importante é o que acontece no vosso interior.
O que é importante é saber até que ponto são capazes de resistir a essas
condições adversas e preservar a orientação Divina no vosso comportamento e na
devoção à Vontade Divina.
Trava-se uma batalha gigantesca por todo o mundo.
E se, antigamente, era possível circunscrevê-la a um país, às montanhas ou
florestas, agora é o mundo inteiro que é abraçado pelo fogo, onde algumas almas
se vão irremediavelmente queimar, enquanto outras serão fundidas em ouro puro e
tornar-se-ão imortais. Hoje, não vos anunciei
coisas serenas. No entanto, disse-vos quase tudo o que precisam de saber, com
excepção de alguns detalhes que não vos serão revelados.
Portanto,
meus amados, ficarei satisfeito se esta mensagem puder ser uma ajuda ou apoio
para alguém que precise. Pois, apesar do seu tom triste, há ainda assim, uma
nota feliz - aquela que refere à vossa imortalidade, que alguns ainda
conquistarão até o final da actual encarnação.
EU SOU Hilarion.
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