Gautama Buda,
10 de Julho de 2006
10 de Julho de 2006
EU SOU Gautama Buda e vim novamente.
Como sempre, vim trazer um ensinamento necessário ao mundo
actual.
Hoje, gostaria de chamar a atenção para as circunstâncias da vida que vos
impedem de adquirir o equilíbrio, harmonia, paz e felicidade.
Não me refiro ao tipo de felicidade que habitualmente procuram no mundo físico.
O sentido que atribuo à palavra
“felicidade” não coincide com o vosso. Por que será?
Vocês consideram a felicidade na perspectiva de viverem apenas uma vida, a
actual. Eu faço-o do ponto de vista de todas as minhas encarnações e do ponto
de vista de todas as entidades vivas, encarnadas ou que aguardam uma
próxima encarnação.
É por isso que atribuímos à palavra “felicidade” um sentido diferente. Se forem capazes de abandonar o modo como
concebem a realidade que vos cerca, ser-nos-á possível chegar a um consenso
sobre o entendimento desta palavra.
Ampliem um pouco a esfera de percepção do mundo. Esqueçam um pouco as
preocupações quotidianas e os problemas que vos rodeiam, porque o que admitirem
na vossa consciência acabará por materializar-se. Se apenas se
concentrarem nos problemas do presente, então no futuro, nada mais receberão do
que problemas semelhantes.
A felicidade é apenas uma
condição da mente. Mesmo quando a mente exterior acredita que os
problemas não têm fim, se erguerem um pouco a vossa consciência, sentir-se-ão
os seres mais felizes deste Universo.
Talvez pensem que estou a brincar convosco. Confiem em mim, os problemas que
vos afligem são criados pelo modo como a vossa consciência percebe e interpreta
o que acontece em redor. 99% deles são criados por vós, por não
conseguirem desligar-se do nível da realidade que vos cerca. A felicidade é apenas uma condição da mente. De
facto, estes ensinamentos contém, em si, um estado de felicidade que vos oferecemos.
Quando decidem interpretar o
mundo físico na perspectiva de uma Realidade Superior começam, por
exemplo, a compreender a lei do karma. Este conhecimento permite-vos orientar a
vossa vida de uma forma diferente e começam a entender que são vocês próprios
quem se separa da felicidade. Por outras palavras, são vocês mesmos que se
impedem de serem felizes.
Vamos considerar uma outra situação, por exemplo. Por exemplo,
preocupam-se com o facto de alguns vizinhos ou outras pessoas terem mais do que
vocês. Começam a despertar o sentimento de inveja, desejando o mal a essas
pessoas de tal forma que se tornam cada vez mais infelizes. Sentem-se,
literalmente, encurralados. E a vossa consciência torna-se incapaz de
romper a teia de inveja e maldade em que se enredou.
Consideremos agora a maneira como um homem sábio se comporta. Ele sente-se
feliz com a felicidade dos outros. Ele consegue alegrar-se pelo facto de
um outro homem, que não ele próprio, tenha a oportunidade de comprar e fazer
algo. Tal homem adquire méritos no coração que lhe permitem expandir a sua
consciência na vida quotidiana e encontrar
alegria e felicidade em qualquer situação. Quando forem capazes de
sentir alegria com as realizações de outras pessoas, abrirão a oportunidade
para se sentirem bem consigo mesmos.
Mesmo que, nesta encarnação, não possuam uma grande
abundância de bens e de conforto, estarão a criar melhores condições para a
próxima encarnação. Além disso, se continuarem a desenvolver esse tipo de pensamento positivo, compreenderão que os
sinais exteriores de felicidade reconhecidos na vossa sociedade, na verdade,
não trazem ou significam a verdadeira felicidade. A verdadeira felicidade reside no
facto de serem capazes de se sacrificar em benefício da felicidade de todos os
seres vivos. Do ponto de vista da
sociedade humana, esse sacrifício é sinónimo de derrota e frustração; contudo,
sentirão uma calma e felicidade interiores indescritíveis que não quererão
trocar por nenhuma riqueza do mundo.
Haverá muitos que, ao lerem estas linhas, poderão pensar que
o que digo não os concerne, pelo facto de ainda se encontrarem muito
concentrados nos problemas humanos.
No entanto, não revelo nenhum segredo se vos disser que esta condição que
referi, estará aberta a todos numa determinada fase do seu
desenvolvimento. Esta é a condição da mente de Buda. Todos se
tornarão Budas em devido tempo, porque esta representa uma nova fase de
desenvolvimento do ser humano. Por muito que tentem adiar esta etapa,
ela realizar-se-á na mesma. Milhares de
entidades que já alcançaram o nível de consciência Búdica aguardam para
encarnar no vosso mundo para vos ajudar, carregando sobre si mesmos parte do
karma e do sofrimento da humanidade. Dessa forma, ajudarão a resgatar o
karma humano e dar à humanidade mais uma oportunidade de regressar ao
desenvolvimento evolutivo, em vez de ser destruída pela próxima
catástrofe.
Apraz-me dar-vos este ensinamento sobre a felicidade. Muitos sentem-se
infelizes pela falta de conhecimento da Verdade. A ignorância é uma doença
geral da humanidade. A ignorância embrulha-vos numa névoa espessa,
num estado de torpor semelhante ao provocado
pelo consumo de drogas e esconde de vós mesmos a Centelha Espiritual que vos
foi dada pelos Mestres da Sabedoria. Mas chegará o momento em que a Chama
despertará no vosso interior e o Fogo iluminará o caminho de muitas almas
perdidas.
Para saírem do nevoeiro da ignorância, as qualidades que deverão esforçar-se
por descobrir e desenvolver em vós mesmos são o Serviço Altruísta e Desinteressado e a Sabedoria Espiritual.
A capacidade de atingirem um estado de felicidade autêntica está directamente
dependente do sucesso em conseguirem erradicar a ignorância e a preguiça,
típicas da maioria das pessoas actualmente encarnadas.
E agora, despeço-me. Só lamento não ser capaz de fazer que mais seres
humanos compreendam o significado da verdadeira Felicidade.
EU SOU Gautama Buda e envio-vos os meus desejos de Iluminação
e Felicidade.
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